terça-feira, 28 de março de 2017

MAS, AFINAL, DE QUEM ELES FALAM?



Você sabe de quem eles estam falando? Não?

Eles estam falando daquele Senador de Minas Gerais, conhecido em Brasília pela simples alcunha de “mineirinho”, que seria sócio proprietário de 500 k de certo pó branco que estava numa certa aeronave caída no interior do Estado do Espírito Santo em 2013.

Este senador é muito amigo daquele juiz de 1ª Instância de certa cidade do sul do país que literalmente manda prender e soltar e que tem se comportado como se fosse o único poder em exercício no país.


Este senador cultiva, também, uma amizade recheada de cumplicidades com um Ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral e que foi o autor da brilhante ideia de se colocar uma tarja preta sobre o nome do mega citado senador “mineirinho” nos processos em que ele aparece.


Este senador foi candidato derrotado a presidente da República em 2014. Dizem que ele é um dos principais responsáveis pela atual crise politica que vivemos, pois ao ter se recusado a reconhecer a derrota nas eleições, não ligando para a candidata vitoriosa para lhe parabenizar, pôs em xeque o funcionamento das instituições democráticas do país.


domingo, 26 de março de 2017

Mais uma demonstração de que o golpe do ano passado não era tão somente para depor a presidente constitucionalmente eleita.  
O golpe serviu para que uma conjunção de fatores e interesses pudesse ser efetivada.
Agora mesmo vemos que o governo do Usurpador-Mor enviou ao Congresso Nacional um projeto que autoriza a cobrança de mensalidade nas Universidades públicas brasileiras.

 

Primeiro o governo, que é chancelado pela escória da politica nacional, congelou pelos próximos 20 anos investimentos reais em educação e saúde, por exemplo. Depois avançou sobre a Consolidação das Leis Trabalhistas e a Previdência Social aprovando um projeto de terceirização geral e irrestrita e uma reforma na previdência que na prática condena o trabalhador brasileiro a nunca se aposentar. Agora, Temer, fruto do “grande acordo nacional” do qual nos falava Romero Jucá, quer cobrar mensalidades nas Universidades Públicas e nos Institutos Federais de Educação.


A secretária-executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, defendeu de forma veemente (em reunião com dirigentes da Federação do Sindicato de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico - Proifes-Federação) a cobrança das mensalidades. "Eu sou da Universidade, defendo a educação pública, mas acho que temos de olhar para a situação real. Não podemos criar situações incompatíveis com o mundo que estamos vivendo, de queda de receita, de mudança no paradigma da economia do país. Nós só aumentamos em folha de pagamento", afirmou Maria Helena. Notem que ela se diz defensora da educação pública, imagine o que faria se fosse contrária! Mari Helena ainda disse que “nem sei que países têm universidades públicas plenamente gratuitas. Independente da situação socioeconômica, o Brasil não pode ficar fora do mundo real". Para a secretaria, “fazer parte do mundo real” significa gerar lucros para um pequeno grupo em detrimento dos interesses sociais.

Nunca e demais lembrar que a Câmara dos Deputados aprovou (desde 2015) o texto-base da PEC que permite que as universidades públicas cobrem mensalidade para cursos de extensão, especializações, mestrados e doutorados. Este foi o primeiro passo para que chegássemos a atual situação.

Reitorias se manifestam contra cobranças de mensalidades nas universidades públicas

Vejamos a diferença de paradigmas. Aloizio Mercadante, que foi ministro da Educação de Dilma Rousseff, afirma que a cobrança de mensalidades nas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas é um retrocesso sem precedentes. A primeira consequência seria o aumento exponencial da evasão e exclusão na educação superior. "Esse processo faz parte do golpe que realiza uma ofensiva contra todos os avanços sociais que tivemos na última década, que foram os maiores da história recente do Brasil", afirmou Mercadante.


O ex-ministro disse ainda que na realidade brasileira, em que o ensino superior é predominantemente privado, o grande problema para a inclusão e para a permanência dos mais pobres nas universidades é a renda. "Para enfrentarmos a questão da renda implementamos programas fundamentais como ProUni, Fies, política de cotas e avançamos de maneira sem precedentes no resgate de um passado de exclusão social na educação". O diagnóstico de Mercadante é certeiro: "a educação brasileira é retardatária, resultado de um capitalismo tardio, marcado por quase quatro séculos de escravidão e por um passado colonial, que deixaram cicatrizes profundas em nossa história".


Mercadante lembrou que a Universidade de Bolonha foi fundada em 1088, a de Paris 1170, a de Cambridge em 1290, a de Salamanca em 1218, a de Coimbra em 1290 e Harvard (nos EUA) em 1636. "No Brasil, a primeira universidade data de 1920, quando todos os países da América Latina já possuíam uma ou mais universidades. Estão propondo um atraso inaceitável para a educação brasileira. A universidade é educação, pesquisa, inovação e extensão", finalizou o ex-ministro.


Nunca é demais lembrar que nos governos de Fernando Henrique Cardoso a cobrança de mensalidade nas IES públicas era uma espécie de mantra, não por acaso Maria Helena ocupava a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a secretaria executiva do MEC. Mas, este assunto ficou fora da pauta nacional nos anos em que o PT esteve no governo federal, que foi o momento em que as Universidades e Institutos Federais, em razão do Reuni, experimentaram o maior crescimento da história.


É por isso mesmo que a mobilização em torno da educação pública e de qualidade vai crescendo no país.




domingo, 19 de março de 2017

Discurso do LULA na comemoração de transposição do rio São Francisco, em...





Discurso de LULA na comemoração e inauguração popular da transposição do rio São Francisco em Monteiro/PB hoje, 19/03/2017.


Aqui, você pode assistir Lula em ebulição, inspirado, discursando para envolver as pessoas. Com as manifestações de quarta-feira (15/03/2017) passada, o dia de hoje representa uma contra-ofensiva popular ao comportamento golpista do governo federal.

Frases que bem demonstram a inteligência de Lula: "(...) o pobre não é problema, o pobre é solução. O pobre é problema quando ele vira um pária da sociedade, quando ele não tem dinheiro para comprar um quilo de feijão (...) mas dê um pouquinho de dinheiro na mão do pobre e você vai ver, dê um milhão na mão de um rico e vai virar uma conta bancária, mas dê dez reais para um pobre que vai virar consumo meia hora depois na bodega da esquina e me parece que uma parte da elite brasileira não quer que o povo pobre tem acesso as coisas boas (...) mas nós aprendemos a dizer a eles que nós queremos estudar na escola técnica e na universidade, nós queremos andar de avião, nós queremos comer coxa de frango e peito de frango e carne de primeira, nós queremos que o nosso filho seja doutor (...) e por isso eu fiz questão de citar o Fernando Haddad porque nunca nesse país os pobres entraram tanto em universidade (...) vocês sabem o que eles estam tentando fazer com a esquerda nesse país, vocês sabem o que eles fizeram com a Dilma, vocês sabem o que eles estam tentando fazer comigo, pois bem, eu só queria avisar para eles, só queria dar o recado para eles, se eles quiserem brigar comigo, eles vão brigar comigo nas ruas desse país para que o povo possa na verdade ser o senhor da razão nessa disputa. Agora eu quero dizer que eles que peçam a Deus para eu não ser candidato porque se eu for é para ganhar as eleições nesse país."


quinta-feira, 16 de março de 2017

Discurso de Lula na Avenida Paulista em 15/03/2017




Será verdade mesmo que daqui a uns 50 anos muito se falará do golpe
de 2016 perpetrado pela elite político-partidária que apeou do poder uma
presidente eleita democraticamente? Este golpe que contou com a valorosa
contribuição do Congresso Nacional, do Judiciário, da grande Mídia (Rede Globo et caterva) e de alguns setores mais conservadores da sociedade?

Se assim é, então é também verdade que muitos vão dizer que foi no
dia 15 de março de 2017 que se começou a derrotar o processo golpista e
escancaradamente corrupto que levou Michel Temer, o usurpador-mor da República do Tucanobanaquistão, ao poder.

Nesse dia brasileiros a perder de vista foram as ruas, em todo o
Brasil, repudiar a reforma da Previdência Social e da legislação trabalhista,
acusar a ilegitimidade de um governo golpista e demonstrar a necessidade
premente de mudarmos. O ex-presidente Lula simbolizou bem isso no discurso feito em plena Avenida Paulista. No futuro poderemos dizer que, sim, “... o filho teu não foge a luta”.

quinta-feira, 9 de março de 2017


DE OLHO EM 2018
                         
Transposição do Rio São Francisco: uma obra e muitos 'pais'.
Obra emblemática para o Nordeste é alvo de disputa entre PT, PMDB e PSDB.
Publicado em 09/03/2017, às 08h35
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/politica/pernambuco/noticia/2017/03/09/transposicao-do-rio-sao-francisco-uma-obra-e-muitos-pais-273596.php 
Temer visitará trecho da Transposição do Rio São Francisco neste sábado, na Paraíba

Considerada uma das obras mais emblemáticas para o Nordeste, a Transposição do Rio São Francisco é motivo de mais uma disputa entre governo e oposição. Enquanto presidente Michel Temer (PMBD) estará na Paraíba neste sábado para conferir de perto mais um trecho da obra, o ex-presidente Lula (PT) programa uma caravana pela região no fim do mês para reforçar a “paternidade” do projeto. Correndo por fora, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cotado para eleição presidencial de 2018, a exemplo do petista e do peemedebista, também tenta ligar sua imagem à Transposição.

Na avaliação do cientista político e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Túlio Velho Barreto, essa movimentação política em torno da Transposição não surpreende. “A Transposição uma obra grandiosa e tem repercussão sobre grande parte do Nordeste, sobretudo no semiárido, que é carente de recursos hídricos. Ela atinge um eleitorado numeroso e muito carente de assistência e de apoio”, avalia.

O cientista político e professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Gilbergues Santos, diz que a Transposição é fundamental para o Nordeste, mas condena o que chama de “disputa por corações e mentes” entre os políticos. “Todo mundo quer ser o pai da criança. A importância histórica e política da obra está sendo reduzida a uma conjuntura eleitoral. Quantas caravanas vamos ter na região da Transposição? Como as obras vão aparecer nos guias eleitorais do futuro próximo?”, questiona.


Para Elton Gomes, cientista político e professor das faculdades Damas e Estácio, a Transposição é só mais um exemplo das articulações políticas passíveis de ocorrer quando uma disputa eleitoral se aproxima. “Esse é um fenômeno recorrente na administração pública. Sucessivas vezes tivemos na história política brasileira a tentativa de clamar para si os louros de uma obra estrutural e importante”, aponta.

PT X PSDB
O senador Humberto Costa (PT) defende que Lula faça uma caravana pelo Nordeste para ressaltar que foi ele que iniciou as obras da Transposição. “Ele vem ao Nordeste para alguma coisa relativa à Transposição, mas ainda não definiu a data. Tudo indica que seja até o final do mês”, diz.

De acordo com o senador, Temer e Alckmin têm tentado se aproveitar da Transposição. O governador de São Paulo rebateu Humberto e diz que a vistoria que o tucano fez ao projeto recentemente é justificável uma vez que o governo paulista emprestou quatro conjuntos de moto-bombas ao Ministério da Integração Nacional para serem usados no Sertão. 

“Essas bombas foram responsáveis por antecipar em cerca de 45 dias a chegada da água a municípios afetados pela seca. Quem deve se apropriar da Transposição do São Francisco é a população nordestina, que ganha com a entrega dessa obra pelo governo federal”, informou a nota enviada pela assessoria de Alckmin ao JC.
DE OLHO EM 2018
Lula em vantagem na disputa política sobre Transposição, diz analista.
Ex-presidente cobra 'paternidade' sobre o projeto em duelo com PMDB e PSDB
Publicado em 09/03/2017, às 08h41.
 
Para cientista político, Lula leva vantagem em disputa política sobre Transposição do São Francisco


É grande a disputa política entre PT, PMDB e PSDB sobre a Transposição do Rio São Francisco. Mas para o cientista político Túlio Velho Barreto, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), a vantagem nesse briga, até o momento, é do ex-presidente Lula (PT).  

“A obra já foi contestada no passado pelo PSDB. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), poderia estar denunciando que a obra não está completa. Poderia apontar que houve descuido e descaso. Mas todos estão tentando capitalizar em cima da obra, o que legitima o projeto em si. Isso tende a favorecer Lula”, diz. Ainda de acordo com Túlio Velho Barreto, o presidente Michel Temer (PMDB) e Alckmin têm atuado para tentar reduzir o “favoritismo” do PT sobre a Transposição.

“O PSDB é um concorrente competitivo e tenta capitalizar com a Transposição porque sabe que é importante para o Nordeste, pois coloca água onde há necessidade. Penso que o governo Temer não tem legitimidade e não goza de prestígio no Nordeste e, sendo assim, busca um apoio popular com a Transposição. O PT tenta neutralizar essas ações e reivindica para isso os grandes investimentos feitos no projeto”, afirma.

O cientista político Elton Gomes, das faculdades Damas e Estácio, vê uma diferença de postura entre Temer e Lula. “O presidente tenta melhorar a imagem do governo perante um eleitorado importante e carente, mas não me parece que esteja chamando para si a paternidade da obra”, avalia.

Esta semana, a Câmara de Vereadores de Campina Grande aprovou a concessão do título de Cidadania Campinense e da Medalha de Honra ao Mérito Municipal a Temer. O presidente estará na cidade nesta sexta-feira, um dia antes de ir ao município de Monteiro visitar uma das estações da Transposição.

“Desconfio que os vereadores (de Campina Grande) estejam preocupados em associar sua imagem à do presidente, que vai inaugurar um trecho da obra no Estado”, pondera Gilbergues Santos, cientista político e professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

O estudioso ressalta, ainda, as mudanças de postura no Estado paraibano em relação ao projeto. “O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) era radicalmente contra a Transposição, quando Lula era presidente. Agora que o PSDB está no governo, ele mudou o discurso”, diz. A reportagem do JC tentou contato com a assessoria do senador, mas não obteve êxito.

PAULO CÂMARA COBRA AJUDA.

O governador Paulo Câmara (PSB) se reuniu na última quarta-feira com o ministro de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, para pedir atenção às prioridades de Pernambuco nas questões relativas ao Orçamento Geral da União (OGU) e às emendas de recursos hídricos da bancada federal do Estado. A reunião também teve a participação do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry (PMDB).

"Conversei com o ministro sobre a necessidade de ter uma atenção especial da União para a Adutora do Agreste e o Sistema Adutor do Oeste. São obras fundamentais para o nosso Estado, principalmente porque estamos entrando no sexto ano consecutivo de seca", disse Paulo. De acordo com o governador, essas duas obras são essenciais para dar consequência real no Estado à transposição das águas do Rio São Francisco. O governo estadual destaca que o Sistema Adutor do Oeste foi iniciado, mas por falta de repasses de recursos do Governo Federal está com obras paralisadas desde 2015. 

"Já temos mais R$ 100 milhões conveniados para o Sistema Adutor. É um valor pequeno diante da importância para milhares de famílias do Sertão de Pernambuco", destacou. Paulo Câmara e Raul Henry também solicitaram informações sobre a Ferrovia Transnordestina, que está com obras paralisadas por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). 

O TCU proibiu o repasse de recursos públicos para o projeto, enquanto a empresa concessionária - a CSN - não prestar informações sobre o que foi concluído da obra e os seus custos até o momento.