quarta-feira, 9 de maio de 2012

ESTÁ CHEGANDO A HORA.


O TSE definiu que os partidos farão suas convenções entre os dias 10 e 30 de junho. Enquanto estivermos homenageando SÃO JOÃO, eles estarão definindo com que roupa vão para jogo eleitoral. Assim, faltam menos de dois meses para que saibamos quem é candidato e a quê, com quem se coligará e quem não será candidato a prefeito, mesmo insistindo em dizer que o é. Os castelos estam sendo construídos. Em breve saberemos quais são os de areia e quais são os de uma argamassa sólida.


Mas, o primeiro castelo já caiu. A pré-candidatura de Alexandre Almeida ruiu aos pés do pragmatismo eleitoral de um PT que desconhece diferenças partidárias. PT e PP afirmam que a aliança veio para ficar e que são alternativa aos grupos hegemônicos da Paraíba, mesmo que já tenham se aliado a ambos os lados. Daniella será candidata à prefeita e possivelmente um petista será seu vice. Pelo que consta, o ex-vereador Peron Japiassú seria este nome.


Como o PT se mostra receptivo às composições de toda cor, eu prefiro esperar mais um pouco. Como analista eu não posso desconsidero algumas movimentações. Existem especulações que levam Guilherme Almeida ao encontro de Daniella já no 1º turno, pois a candidatura dele ainda não decolou para vôo solo. Existe a possibilidade de Guilherme vir a ser vice de Daniella e o PT abocanharia algumas secretarias num, não improvável, governo do PP.


Mas, seria pouco inteligente da parte de Guilherme desperdiçar a chance de se mostrar numa campanha de 1º turno para ir pavimentando projetos futuros. Claro está que suas chances são remotas. Melhor seria compor desde já. Mas, vale deixar um bem avaliado mandato de deputado estadual para ser vice-prefeito?


Romero Rodrigues dispõe de boas alternativas do ponto de vista eleitoral, a exemplo dos vereadores Nelson Gomes e Ivonete Ludgério. Estes dois nomes tem densidade eleitoral, mas não suficiente para uma disputa voto-a-voto. Romero busca algo mais consistente. Fala-se no Secretario de Interiorização, Fabio Maia, que não tem votos, mas traria o decisivo apoio do governo estadual.


Essa composição sedimentaria a aliança entre Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima. Seria uma retribuição pela ida de Rômulo Gouveia para a chapa de Ricardo. O que Romero quer mesmo é ter Diogo Cunha Lima como vice. Uma indicação que atenderia a demandas eleitorais, políticas e familiares, ou não, vamos aguardar.


Tatiana Medeiros foi à única que anunciou já ter um vice. Trata-se de Bruno Roberto, filho do deputado federal Wellington Roberto. O anúncio foi feito às pressas para desviar às atenções do litígio de Veneziano com o PT. Foi uma tentativa de mostrar que a candidatura de Tatiana é sólida.


E temos as candidaturas de Marlene Alves, Fernando Carvalho e Arthur Almeida. Eles têm almoçado juntos. Mas, numa chapa, só tem espaço para dois. A questão é quem vai sobrar na curva. O que eu acabei de fazer foi desenhar o cenário. Vamos continuar acompanhando, pois o jogo está sendo jogado e, garanto, está sendo muito interessante acompanhá-lo.