Muito já se falou sobre problemas e perigos de se votar numa candidatura
que é a pura expressão do fascismos que viceja, renitente, em nosso meio. Infelizmente,
o texto abaixo não é meu. O caro leitor desculpe a desatenção, mas não consegui
descobrir quem é Polly Valéria, autora dessa composição que me chegou na forma
de mensagem via WhatAspp.
O texto, que mais parece uma carta, é, em minha opinião, categórico, decisivo, definitivo. É uma espécie de ultimato para aquele familiar, amigo, vizinho, colega de trabalho (ou mesmo ativistas das redes sociais) que nem mesmo sabe porque perdeu a razão ou os vestígios de humanidade que ainda trazia consigo até que a caixa de pandora do obscurantismo fosse aberta. Esse texto é uma última tentativa desesperada de fazer com que algumas pessoas recobrem a razão e o senso de responsabilidade cidadã até o dia da eleição.
Bem sei que em algum momento muitos olharão para trás e se darão conta da péssima escolha que fizeram. Vão se perguntar porque adotaram o ódio, a violência, a ignorância, o preconceito, numa palavra, porque se encantaram com o fascismo. Espero que isso possa acontecer sem que o Inominável vença o arremedo de procedimento democrático que vamos ter no próximo dia 07 de outubro.
O que você sente ao apoiar o extermínio de indígenas, negros e homoafetivos? Você reza para que seu familiar/amigo/vizinho gay morra em um acidente? Você empresta seu cinto para que seu vizinho corrija seu filho afeminado, com uma surra até a morte?
Você apoia o policial que confunde um guarda-chuva com um arma e mata o trabalhador que está apenas esperando os filhos descerem do ônibus?
Quem é você na homenagem ao Carlos Alberto Brilhante Ustra, que
desencapa o fio e dá o choque? O que sufoca o torturado com um saco na cabeça? O
que leva as crianças pela mão para assistirem a mãe sendo torturada. Ou o que
alimenta os ratos que o torturador colocará nas genitais de mulheres? O que
você sente ao imaginar isso? De que ângulo você mais gosta de assistir isso? Quem é você no futuro educacional das crianças? O que ensina elas a
fazerem sinal de arma com as mãos? O que vota pelo congelamento dos
investimentos na educação?
By Polly Valéria
O texto, que mais parece uma carta, é, em minha opinião, categórico, decisivo, definitivo. É uma espécie de ultimato para aquele familiar, amigo, vizinho, colega de trabalho (ou mesmo ativistas das redes sociais) que nem mesmo sabe porque perdeu a razão ou os vestígios de humanidade que ainda trazia consigo até que a caixa de pandora do obscurantismo fosse aberta. Esse texto é uma última tentativa desesperada de fazer com que algumas pessoas recobrem a razão e o senso de responsabilidade cidadã até o dia da eleição.
Inclusive, vale muito ler o último artigo do jornalista Mario Magalhães
no site The Intercept Brasil, onde ele defende que “(...) irrompe no
ecossistema do poder um raciocínio extravagante: o de que o segundo colocado
nas pesquisas, Fernando Haddad, padeceria do mesmo mal do capitão, o
“extremismo”. Nivelam quem é diferente. De caso pensado ou não, ajudam o único
extremista tresloucado”. A verdade é dura:
quem fica em cima do muro consente com as ideias nazifascistas do bolsonarismo
Bem sei que em algum momento muitos olharão para trás e se darão conta da péssima escolha que fizeram. Vão se perguntar porque adotaram o ódio, a violência, a ignorância, o preconceito, numa palavra, porque se encantaram com o fascismo. Espero que isso possa acontecer sem que o Inominável vença o arremedo de procedimento democrático que vamos ter no próximo dia 07 de outubro.
Foi assim mesmo que aconteceu na Alemanha no pós 2ª guerra mundial.
Muitos alemães se arrependeram de ter apoiado Hitler e a sociedade precisou
passar por um lento processo de reeducação. Aqui, no Brasil, isso vai acontecer,
também. Chegará o momento em que muitos se arrependerão do caminho escolhido.
Quando isso acontecer, teremos que estar bem próximos para ajudar na reeducação
dessas pessoas. Claro, tem casos que não tem solução. Mas, aí deixaremos para a
própria justiça resolver. Uma justiça diferente, não essa que temos hoje. Mas, vamos viver um dia de cada vez. No momento, a tarefa é impedir que
o mal maior vença as eleições. O texto de Polly Valéria pode ajudar.
Aos meus familiares, amigos e conhecidos
eleitores do Bolsonaro.
QUANDO FOI QUE VOCÊS SE TORNARAM FASCISTAS?
O que é que vocês precisam proteger derramando o sangue dos seus irmãos?
O que você sente ao imaginar a fala do seu candidato sendo realizada?O que você sente ao apoiar o extermínio de indígenas, negros e homoafetivos? Você reza para que seu familiar/amigo/vizinho gay morra em um acidente? Você empresta seu cinto para que seu vizinho corrija seu filho afeminado, com uma surra até a morte?
Você apoia o policial que confunde um guarda-chuva com um arma e mata o trabalhador que está apenas esperando os filhos descerem do ônibus?
QUAL É O SEU PAPEL NESSA BARBÁRIE TODA?
O QUE AS MULHERES REPRESENTAM PARA VOCÊ?
E você mulher eleitora desse candidato, o que você é? Uma fraquejada? Mão
de obra barata? Uma vagabunda incompetente? Uma fábrica de criar desajustados? O
que te faz se conectar com um ser humano que quer o seu extermínio? Que pulsão
de morte é essa? O que te faz se sentir um ser superior e apoiar o extermínio das
minorias (Nas quais você certamente está inserido)? Que parte de você se
conecta com tanta violência, desumanidade e ódio? Você vai dormir tranquilo dando o cargo de maior poder do seu país a um
desajustado, incapacitado e violento que o que mais deseja é derramar sangue? Eu pergunto a você meu familiar, amigo e conhecido eleitor desse
sujeito. AONDE FOI QUE VOCÊ PERDEU SUA HUMANIDADE?By Polly Valéria