Em uma mensagem de natal, que virou música, John Lennon
lembra que o natal chegou e pergunta: “O QUE VOCÊ FEZ?”
Este ano completou-se 30 anos do dia em que, como falou Milton Nascimento, “... um simples canalha matou um rei”. Nada, ninguém, poderia ter feito a bala parar.
E assim é a nossa vida: as balas que atiramos não voltaram e nem voltarão.
Por isso é que John Lennon perguntava o que se tinha feito!
Como não dá para parar as balas atiradas, por que não lembrar delas
e refletir se foi realmente necessário atirá-las?
Mas, não façamos estardalhaços. Nada de promessas mirabolantes, planos revolucionários ou mesmo ações grandiosas que muito provavelmente não conseguiremos por em prática.
Sugerimos apenas que no próximo ano não mais atiremos as mesmas balas desnecessárias, pois claro está que uma vez atiradas elas não retornam para a arma de quem as atirou.
O natal é sim um grande símbolo. Sempre penso em simbologias por estes dias, pois cada um de nós relaciona o natal a alguma coisa bem particular e não só ao fato de que este dia é o do aniversário de Jesus Cristo.
Confesso que no passado não gostava do Natal por relacioná-lo a coisas ruins que aconteceram em minha vida – tinha lá meus motivos. Mas, hoje é bem diferente. Relaciono o Natal a coisas boas.
O Natal, hoje, é tudo aquilo que posso fazer de bom para as pessoas que amo e tudo aquilo que elas fazem de bom para mim.
É isso, então, que desejo para vocês todos – que seu natal possa ser relacionado a coisas maravilhosas.
Gostaria de deixar para todos nós uma frase de uma das músicas
que meus verdadeiros heróis (The Beatles) fizeram: “E no final, o amor que você receb e e do mesmo tamanho do amor que você deu”.
Feliz Natal (oh, oh, oh) e muitas coisas boas em 2011.
Professor do Curso de História da Univ. Estadual da Paraíba desde 1993. Mestre em Ciência Política-UFPE e Doutorando em Ciência da Informação-UFPB. Especialista em História do Brasil, com ênfase na Era Vargas e na Ditadura Militar, na democracia e no autoritarismo. Autor dos livros "Heróis de uma revolução anunciada ou aventureiros de um tempo perdido" (2015) e “Do que ainda posso falar e outros ensaios - Ou quanto de verdade ainda se pode aceitar” (2024), ambos lançados pela Editora da UEPB.
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