segunda-feira, 25 de julho de 2022

DO QUE AINDA POSSO FALAR Lula tem 44% e todos os outros candidatos têm 45%. Estamos numa margem de erro mínima para não termos nem 2º turno

 

O Banco BTG\Pactual de Paulo Guedes, o “tchutchuca” do mercado, contratou pesquisa, junto ao Instituto FSB, pois o mercado quer se convencer de quem ganha e de quem perde nas eleições. Claro, ele mesmo não perderá nada. O mercado só perderá para a política, quando este país tiver realmente mudado.

A pesquisa traz Lula, em 1º lugar, com 44% e Jail Bozo em 2º lugar com 31%. Há duas semanas, Lula tinha 41% e Jail tinha 32%. Lula ganhou 3% e Jail perdeu 1%. Lula ganha mais do que Jail perde e a diferença está em 13 pontos percentuais.

Ciro Gomes segue em 3º lugar, com 9%, sem apoios e exalando ódio. Ainda não se sabe quando ele vai para Paris, mais ele vai. Simone Tebet vem em 4º lugar com 2%. Notaram que ela não é mais chamada de 3ª via? Deve ser porque nunca existiu uma! O percentual de Tebet é tão ruim que se forçarmos um pouco a margem de erro para baixo ela empata com André Janones e Pablo Marçal, cada um com 1%, e com a “cacarecada” que não atinge nem isso. Mas, não se preocupem, “Ey Ey Ey Mael, um democrata cristão” vai ter seus 3 segundos de glória na TV.

Interessa notar que o cientista político Felipe D'Avila, do Novo de Amoedo, não atingiu nem 1% na pesquisa. Ao que parece os conselhos que o D'Avila cientista político dá ao D'Avila candidato não estão servindo muito. Eu, sigo tentando entender a lógica de milhões, ou de centavos, que faz uma pessoa se lançar candidata à presidência da República, quando ela não tem capital eleitoral para se eleger sequer vereadora de sua própria cidade.

Com Lula tão bem postado nas pesquisas, e com reais chances de não termos 2º turno, é que se entende porque o bolsonarismo nazificado emula o TRUMPismo com suas ameaças golpistas. É que para Jail só restam 2 alternativas: ou vence ou vai preso em 2023. Mesmo assim vale o velho ditado: “caldo de galinha e cautela não faz mal a ninguém”. Vale, também, o clichê “o jogo só acaba quando termina”. Afinal, não vivemos numa democracia modelar, até porque, como diria Millôr Fernandes, “no Brasil, o fundo do poço é só uma etapa”.

Este foi mais um “DO QUE AINDA POSSO FALAR” com texto e apresentação de Gilbergues Santos e produção e edição de Lívia Freitas.


Nenhum comentário: