quarta-feira, 1 de julho de 2020

Afinal, como cairá o insalubre?


Neste DO QUE AINDA POSSO FALAR direi se Bolsonaro cairá antes de completar a metade de seu descomposto e fétido governo. Na verdade, a questão não é se, mas quando e, principalmente, como cairá quem nunca deveria ter sido eleito. Que este estercoso governo vai cair até a malta bovina, que frequenta o “cercadinho” do Alvorada, já entendeu. Governos caem quando são forçados a rifar seus ministros para agradar adversários que o acossam. Não é mesmo, Weintraub? A Constituição diz que novas eleições devem ser feitas, para presidente e vice-presidente, se as duas cadeiras vazarem ainda na 1ª metade do mandato. Assim, o impeachment deve ser acelerado no 2º semestre para que o aduboso presidente nos deixe em paz no início de 2021. Mas, por que isso? Eu explico! O Espectro político-partidário e o Congresso, o STF e a justiça, os militares, a mídia e a Rede Globo, o fundamentalismo neopentecostal, enfim o conglomerado golpista de 2016 não quer enfrentar uma nova eleição para não ter que se bater com o petismo-comunista-comedor-de-fígado-de-criancinha. Para eles, melhor mesmo é o excrementoso presidente ficar no Planalto até janeiro de 2021, para não ter novas eleições, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também conhecido como o “Botafogo” da Odebrecht, assumir. Aliás, o insalubre presidente deu um tiro de bazuca no pé quando atraiu o centrão com as verbas orçamentárias, pois este não o defenderá por saber que pode ter um fiel membro seu na presidência. Eu falo do Botafogo, claro. Mas, para fechar a equação tem que combinar com os russos, como diria Garrincha. É preciso saber o que, como e porque pensam os militares, um dos braços do conglomerado golpista. Num mundo fácil, eles aceitariam a queda do decrépito presidente, para que Mourão assumisse, e/ou não gostariam de ver um general sofrendo impeachment. Mas, eles parecem cansados do ônus da governança e de serem comparados de alto a baixo a um capitão escroque. Assim, seria mais interessante se livrarem da família miliciana, “voltarem aos quarteis”, deixarem o centrão governar, de quem são tão íntimos, e fingirem que nada do que eles fizeram aconteceu, como sempre!

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