Veja neste DO QUE AINDA POSSO FALAR que William Bonner NÃO deu a prometida goleada em Jail Bozo e ainda levou um 7X1 de Lula. O fato é que a ida de Lula ao Jornal Nacional segue repercutindo e nós não podemos esquecer que ainda temos um longo setembro pela frente.
A exibição de gala de Lula no Jornal Nacional me fez lembrar o direito de resposta que Leonel Brizola obteve contra a Rede Globo em 1992. Pois é, os adversários da Globo só aparecem no Jornal Nacional se for para serem atacados, se forem candidatos a presidente ou se entrarem na justiça. Aliás, você pode ver a histórica resposta de Brizola neste link (5606) Direito de Resposta Brizola x Globo - YouTube. Ao contrário de tantas outras eleições, a grande estrela da sabatina do Jornal Nacional não foi William Bonner, que sucumbiu diante da experiência, sagacidade e inteligência de Lula. É que Bonner não entende o quanto ele fica pequeninho diante da grandeza de um Lula que sobreviveu a todos os tipos de violência. Bonner não entende o tamanho do caboclo presidente. A sabatina começou tensa pois era a Rede Globo recebendo seu maior e melhor adversário e porque era Lula voltando aos domínios dos irmãos Marinho depois da Lava Jato e das trapaças de Sérgio Moro, do Golpe de 2016, da prisão de Lula e da eleição de Jail Bozo. Eventos que, como bem sabemos, contaram com o auxílio luxuoso da vênus platinada. A primeira questão foi, claro, corrupção. Pois não é que Bonner teve a pachorra de dizer: “O STF lhe deu razão, considerou Sergio Moro parcial e anulou as condenações. Portanto, o Senhor não deve nada à justiça”. Essa é a Globo, arrogante e prepotente, se comportando como a palmatória do Brasil. Passou anos condenando Lula sem provas, agora vem com a maior cara de pau dizer: “o Senhor não deve nada à justiça”. Na verdade, Bonner deveria ter começado pedindo desculpas a Lula por todas as maldades praticadas com ele. Lula foi seminal, e ao mesmo tempo preciso, quando, para explicar a aliança com Geraldo Alckmin, citou uma frase de Paulo Freire: “a gente precisa estar junto dos divergentes para vencer os antagônicos”. Lula estava se referindo ao fascismo, que é nosso verdadeiro inimigo. Lula falou de Dilma, com a admiração de sempre. Defendeu o MST, corrigindo um equívoco de Renata Vasconcelos, e mostrou a relevância do movimento para o país. O que foi preparado para ser uma forma de atacar, virou motivo para Lula mostrar como seus governos foram infinitamente melhores do que temos hoje. As metáforas futebolísticas de Lula, se referindo a um jogo do dia anterior, serviram para que se entenda que, sim, no futebol, como na política, é sempre “nós contra eles”; mesmo que essa oposição tenha que ser democrática. Eu me emocionei com um Lula altivo, corajoso, generoso. A fala dele me encheu de esperança e, acreditem, senti até algum orgulho de ser brasileiro. Se você não assistiu a entrevista e\ou está em dúvida em quem votar, sugiro vê-la “sem medo de ser, sem medo de ser, sem medo de ser feliz!”.
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