segunda-feira, 14 de abril de 2025

Porque o ódio nazi-fascista é tão disseminado em Campina Grande


Não é ao acaso, muito menos coincidência, que em Campina Grande, e na região por ela monopolizada, tenha acontecido tantas manifestações em torno do nazismo e do fascismo, com a descoberta de células em que pessoas se preparavam para atos terroristas, onde o ódio é a tônica, e com as suásticas nazistas sendo desenhadas pelas paredes da Universidade Estadual da Paraíba.

De fato, Campina Grande se tornou uma espécie de "laboratório" da extrema direita bolsonarista para a execução de seus interesses ideológicos e políticos. É bom lembrar que a cidade vem sendo governada pelo bolsonarismo desde 2013. Também, não esqueçamos que Campina Grande foi um dos primeiros municípios a aprovar a tal "Lei da Mordaça", ainda na gestão do prefeito bolsonarista Romero Rodrigues.

Ainda, temos que lembrar que um dos principais membros do "Gabinete de Ódio" de Jair Bolsonaro, Tércio Arnaud, que foi alvo de operação da Polícia Federal, é de Campina Grande.

 

A chamada "Lei da mordaça" se refere a projetos de lei que propunham a limitação de procedimentos democráticos como a liberdade de expressão. A cidade de Campina Grande foi uma das primeiras, em todo o Brasil, onde a Câmara Municipal de Vereadores aprovou uma lei (em 2018) que proibia se falar sobre a "ideologia de gênero" nas escolas municipais.

A tal “Lei da Mordaça” se baseava nas ideias da “Escola sem Partido”, um dos principais pontos de atuação da extrema direita de tipo bolsonarista no Brasil inteiro, que propunha uma reação a uma suposta "doutrinação ideológica" que a esquerda faria nas escolas.

 

Novas Leis em CG acendem debates sobre a censura e Estado Laico

https://portalcorreio.com.br/novas-leis-em-cg-acendem-discussao-sobre-censura-e-estado-laico/

10/09/2019 15:41

Duas recentes leis voltadas à religião e sancionadas pelo prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), têm gerado discussões sobre censura e Estado Laico. De um lado, uma lei proíbe o “teor pornográfico em exposições artísticas nos espaços públicos do mesmo município e ainda desautoriza as que atentem contra simbolismos religiosos”, publicada no último domingo (8). Do outro, uma lei que sugere a leitura da Bíblia nas escolas de Campina Grande, sancionada no último dia 2 de setembro. De acordo com a Lei nº 7.290 (página 11), aprovada pela Câmara de Vereadores, o teor pornográfico de que trata a publicação são as “expressões artísticas ou culturais que contenham fotografias, textos, desenhos, pinturas, filmes e vídeos que exponham o ato sexual e a performance com atrizes ou atores desnudos”.

Também são barradas exposições que atentam contra elementos e objetos cultuados pelas diversas matrizes religiosas que representam o sagrado e a fé de seus seguidores. O descumprimento da lei implicará multa no valor de 500 UFR-PB, que equivalem a R$ 25.290. A multa será em dobro (R$ 50.580) para os casos de reincidências. Já a Lei nº 7.280 (página 13), sugere a leitura da Bíblia nas escolas públicas e particulares de Campina Grande. A publicação diz que essa prática tem o objetivo de trazer o conhecimento cultural, geográfico e científico, além de fatos históricos bíblicos.

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