O que seria de nós se não fossem os poetas?
Como expressar belas palavras sem a inspiração que só mesmo um Drummond conseguia ter?
Nestes momentos, só mesmo recorrendo a eles – os poetas.
O que fazer quando se quer fugir ao óbvio ululante do “... felicidades em 2009”?
O que fazer se não se tem nenhuma frase de efeito para enviar?
Se não quero enviar (nem receber) aquelas mensagens enfadonhas lair-ribeirianas/paulo-coelhianas? O que faço? Envio, mais uma vez, este poema de Drummond – belo pela singeleza.
Não pretendo dar lições e conselhos, até porque não sou talhado para isso. Drummond, sim, este nasceu pronto para nos ensinar algo.
Como dizer às pessoas que façam (ou não) coisas que eu mesmo não sei se as farei.
Também, não vou sugerir que sejam politicamente corretas, até porque sei que em vários momentos terei (quererei) não sê-lo.
Porque pedirei às pessoas que mudem, se eu não poderei (ou não quererei) mudar em alguns aspectos da minha vida?
Por isso tudo, me valho de Drummond....
Um comentário:
Final de ano, mais uma época explorada pelo capitalismo, consumir...consumir...consumir...
Perdão=hipocrisia
Uma dia quem sabe:
Ano Novo=renovação e ética.
Abraços
aurasacrafames.blogspot.com
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