Especialista defende que coligações firmem pacto pela não agressão e retomem discussões importantes
Da Redação - http://www.paraibaonline.com.br/noticia.php?id=613067&ano=2008
Ao analisar o acirramento das disputas e as agressões mútuas entre os candidatos verificadas no segundo turno das eleições de Campina Grande, o professor e cientista político Fábio Machado (foto) defendeu que as coligações devem firmar um pacto pelo fim da agressividade no pleito. Ele lembrou que as acusações têm tomado o tempo dos debates, em detrimento das discussões sobre os problemas do município. "Penso que as assessorias e o grupo de coordenadores das campanhas teriam essa prerrogativa, de fazer um pacto. E externamente acho que o papel do Ministério Público está correto" – discorreu Fábio, sobre a iniciativa do MP em proibir os debates e a veiculação do guia eleitoral até o final da campanha. Em entrevista à Rádio Campina FM, o professor lembrou que as acusações feitas entre os prefeitáveis “resvalam na agressividade”. “É importante que os assessores e coordenadores de campanha revejam essa postura até o final da campanha, e passemos a utilizar o espaço como uma atividade cívica, e não como uma guerra”, complementou.
Cientista político constata desequilíbrio emocional das eleições em Campina
Da Redação - http://www.paraibaonline.com.br/noticia.php?id=612874
O professor e cientista político campinense Fábio Machado (foto), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), alertou para os prejuízos causados pelo desequilíbrio emocional, verificado durante o segundo turno das eleições municipais em Campina Grande neste ano.De acordo com ele, os candidatos e partidários estão esquecendo a “racionalidade da política” e caindo no campo das emoções e paixões. "O que está ocorrendo em Campina é o lado da emoção, da paixão ao extremo. E interessa ao eleitor o que o candidato quer fazer, as propostas. Claro que não vamos ser ingênuos de imaginar uma campanha que não tenha essa dimensão da paixão, agora você não pode fazer disso moeda corrente" – avaliou Fábio, em entrevista à Rádio Campina FM, nesta quarta-feira (22). Para o professor, “é pernicioso quando você tem um desequilíbrio do processo”. Conforme Fábio Machado, a cidade está dividida e desde o primeiro turno já apontava para o lado emocional. “Isso afeta a qualidade das discussões. É necessário que os candidatos retomem o lado mais estratégico e racional da campanha”, enfatizou.
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