sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Cientista político defende mudanças nas regras, desde de que sejam feitas antes do 'início do jogo'





Foto: Paraibaonline
Ao avaliar as recentes decisões da Justiça em proibir a realização das carreatas em Campina Grande, durante as eleições deste ano, o cientista político e professor da UEPB Gilbergues Santos (foto) defendeu a extinção das manifestações.
- Eu acredito que tem de proibir sim, porque elas acarretam uma série de abusos e problemas, como o álcool, acidentes e outros transtornos para a cidade – argumentou, em entrevista ao PARAIBAONLINE.
No entanto, Gilbergues acrescentou que as modificações devem ser feitas e um período anterior ao micro-processo eleitoral, para evitar que os candidatos sejam surpreendidos.
“Tem que ser definido bem antes, para que quando os candidatos entrarem na disputa estejam preparados”, frisou.
Quanto ao possível abuso de poder verificado nas mobilizações, o cientista político alertou que a prática “não acontece somente nas carreatas” e os recursos podem ser deslocados para outros métodos irregulares.
Gibergues ainda lembrou que os ‘carrinhos de som’ com propagandas dos candidatos devem ser igualmente extintos, das ruas centrais da cidade.
O promotor eleitoral Clark Benjamin, responsável ela propaganda de rua da cidade, já levantou a possibilidade de entrar com uma ação na Justiça para barrar os utensílios.

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