O PARAIBAONLINE vem publicando uma série de matérias sobre o processo eleitoral, os partidos políticos, a reforma política, enfim, aspectos vários da realidade política nacional, que envolve a discussão sobre a democracia e as instituições políticas brasileiras. Um dos objetivos é produzir um retrato do conteúdo programático, idéias e perspectivas dos partidos que terão candidatos a prefeito na cidade de Campina Grande. Assim, temos a oportunidade de ver um cientista político tratando do seu metiê.
Especial PARAIBAONLINE/João Paulo Medeiros e Rebeca Casemiro
A esquerda do Brasil é “tão autoritária quanto a direita”, avalia cientista político
Da Redação
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Para o cientista político e professor da UEPB, Gilbergues Santos (foto), a esquerda brasileira “é tão autoritária quanto a direita”, no que diz respeito ao comportamento das legendas partidárias. Ele explicou que os partidos políticos esquerdistas estão inseridos na mesma cultura política, e sofrem com as mesmas influências.
- Você diferencia somente em alguns momentos pontuais - constatou Gilbergues, em entrevista ao PARAIBAONLINE.
Gilbergues ainda lembrou que alguns movimentos sociais que faziam parte da esquerda do país estão apáticos. “Há 10 anos o presidente da CUT era uma das pessoas mais conhecidas do Brasil, e hoje ninguém nem conhece”, assinalou.
Cientista político defende Reforma e implantação do sistema de ‘lista fechada’
Da Redação
Ao avaliar o atual panorama político brasileiro, o cientista político e professor da UEPB Gilbergues Santos defendeu a necessidade de uma Reforma Política. Segundo ele, a reformulação com a adoção de algumas medidas daria uma maior representatividade aos partidos políticos brasileiros.
Ele lembrou também que “no Brasil não temos separação de poderes”, ao comentar as recentes decisões adotadas pelo Poder Judiciário no tocante à Legislação Eleitoral.
- O Legislativo não faz aí o Judiciário vai e faz, lamentavelmente. A reforma não acontece porque se você começar a mexer nessas estruturas vai obrigar os atores políticos a terem um comportamento que não é bom para eles. O Judiciário tem ocupado esse vácuo e começado a legislar, algo que é absurdo - considerou Gilbergues, em entrevista ao PARAIBAONLINE.
Para o professor, algumas modificações foram feitas no sistema político do país, mas de maneira pontual “e mesmo assim são criados mecanismos para que elas não funcionem”.
Na avaliação do cientista político, o sistema de ‘lista fechada’ poderia dar início a um processo de fortalecimento das legendas partidárias, já que o eleitor seria levado a votar também no partido.
“Acreditamos que esse sistema seria interessante para a questão programática. E esse seria o primeiro passo”, frisou Gilbergues.
Atualmente no Brasil é aplicado o Sistema de Lista Aberta, onde se considera a proporcionalidade dos votos. Nesse sistema, um candidato pode ser eleito com poucos votos, caso um aliado tenha obtido uma grande margem de votos dentro da mesma coligação.
- Você diferencia somente em alguns momentos pontuais - constatou Gilbergues, em entrevista ao PARAIBAONLINE.
Gilbergues ainda lembrou que alguns movimentos sociais que faziam parte da esquerda do país estão apáticos. “Há 10 anos o presidente da CUT era uma das pessoas mais conhecidas do Brasil, e hoje ninguém nem conhece”, assinalou.
Cientista político defende Reforma e implantação do sistema de ‘lista fechada’
Da Redação
Ao avaliar o atual panorama político brasileiro, o cientista político e professor da UEPB Gilbergues Santos defendeu a necessidade de uma Reforma Política. Segundo ele, a reformulação com a adoção de algumas medidas daria uma maior representatividade aos partidos políticos brasileiros.
Ele lembrou também que “no Brasil não temos separação de poderes”, ao comentar as recentes decisões adotadas pelo Poder Judiciário no tocante à Legislação Eleitoral.
- O Legislativo não faz aí o Judiciário vai e faz, lamentavelmente. A reforma não acontece porque se você começar a mexer nessas estruturas vai obrigar os atores políticos a terem um comportamento que não é bom para eles. O Judiciário tem ocupado esse vácuo e começado a legislar, algo que é absurdo - considerou Gilbergues, em entrevista ao PARAIBAONLINE.
Para o professor, algumas modificações foram feitas no sistema político do país, mas de maneira pontual “e mesmo assim são criados mecanismos para que elas não funcionem”.
Na avaliação do cientista político, o sistema de ‘lista fechada’ poderia dar início a um processo de fortalecimento das legendas partidárias, já que o eleitor seria levado a votar também no partido.
“Acreditamos que esse sistema seria interessante para a questão programática. E esse seria o primeiro passo”, frisou Gilbergues.
Atualmente no Brasil é aplicado o Sistema de Lista Aberta, onde se considera a proporcionalidade dos votos. Nesse sistema, um candidato pode ser eleito com poucos votos, caso um aliado tenha obtido uma grande margem de votos dentro da mesma coligação.
“O PMDB se transformou em frente que representa mais interesses que ideologias”
Da Redação
Ao avaliar o panorama dos partidos políticos brasileiros na atualidade, o cientista político e professor da UEPB, Gilbergues Santos (foto), considerou que há no Brasil legendas mais e menos rígidas, no que diz respeito às suas posições ideológicas.
Ele lembrou o caso do PMDB, um das maiores agremiações partidárias brasileiras e que acabou englobando diversas correntes e adeptos.
- O PMDB ficou entre o meio termo, entre preservar suas raízes históricas e ser aos poucos minado com o fisiologismo. Na verdade o PMDB, assim como o PT, não são partidos, são frentes políticas - explicou Gilbergues, em entrevista ao PARAIBAONLINE.
Ainda de acordo com ele, essas legendas seguiram a lógica “de agregar a maior quantidade de pessoas em torno de uma coisa”, e no caso do PMDB, terminou defendendo mais interesses de seus integrantes do que suas “ideologias”.
Ao avaliar o panorama dos partidos políticos brasileiros na atualidade, o cientista político e professor da UEPB, Gilbergues Santos (foto), considerou que há no Brasil legendas mais e menos rígidas, no que diz respeito às suas posições ideológicas.
Ele lembrou o caso do PMDB, um das maiores agremiações partidárias brasileiras e que acabou englobando diversas correntes e adeptos.
- O PMDB ficou entre o meio termo, entre preservar suas raízes históricas e ser aos poucos minado com o fisiologismo. Na verdade o PMDB, assim como o PT, não são partidos, são frentes políticas - explicou Gilbergues, em entrevista ao PARAIBAONLINE.
Ainda de acordo com ele, essas legendas seguiram a lógica “de agregar a maior quantidade de pessoas em torno de uma coisa”, e no caso do PMDB, terminou defendendo mais interesses de seus integrantes do que suas “ideologias”.
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