Temos
seis candidatos a prefeito de Campina Grande. Será que vamos para a eleição com
uma quantidade de candidatos nunca antes vista em Campina? Aproxima-se o prazo
final das convenções, que é quando as chapas se definirão. Se ao analista
político fosse dado o direito de apostar, eu colocaria fichas na opção de que o
jogo será jogado com quatro nomes.
Dois deles, Arthur Almeida e Sizenando
Leal, não demonstram vitalidade para jogarem o jogo. Arthur continua na peleja
com seu partido. Mesmo que ganhe a queda de braço com o PTB não deve ter apoio
de outras siglas. Com esse cenário, duvido que alguém queira ser vice de Arthur.
Se Sizenando for mesmo candidato, seu vice virá, também, do PSOL. Ou seja, Sizenando
terá um vice que somará nada a coisa nenhuma.
Dos candidatos com disposição
para enfrentar o jogo, Guilherme Almeida saiu na frente ao apresentar seu vice,
o advogado Félix Araújo Neto (PC do B). Apresentou ainda os ex-prefeitos Félix
Araújo Filho e Cozete Barbosa, além de Marlene Alves, para seu staff de campanha.
O
vice de Daniella Ribeiro deve ser Perón Japiassú (PT). Depois de abrir mão da
candidatura própria, para compor com o PP dos irmãos Ribeiro em Campina Grande e
em João Pessoa, o PT não deve aceitar algo diferente da vice-candidatura. Mas,
em se tratando do PT e do jeito silencioso dos irmãos Ribeiro de fazer política
sempre há a possibilidade de uma surpresa no final da reta. Aguardemos.
Tatiana Medeiros tinha o melhor
dos mundos com a composição com o PT que lhe daria um vice, bastante tempo na TV
e apoios para além das fronteiras da Paraíba. Ao ver tudo isso indo para Daniella,
Tatiana e o prefeito Veneziano, seu mentor, demoraram a assimilar o golpe.
Perderam tempo chorando mágoas na imprensa.
E parece que ainda não aceitaram
o golpe, pois o senador Vital Filho continua usando sua influência, de
presidente da CPMI do Cachoeira, para tirar o PT de Daniella. Não que o PT vá
voltar para as bases do prefeito Veneziano. Mas, pensariam os irmãos Vital, já
que não vai ficar conosco, também não fica com Daniella. Mas, este é um jogo de
aposta alta, perdido, diga-se de passagem. Sem contar que na política não
existe espaço para tolas vinganças.
Tatiana parece se contentar em
ter Bruno Roberto, filho do deputado Wellington Roberto, como vice. Se essa
chapa vingar, Bruno será para Tatiana o que José Luiz é para Veneziano, ou
seja, quase nada!
Quem parece ter a melhor situação
é Romero Rodrigues, pois não lhe faltam vices. Com todo respeito, diria que Romero
é a noiva sendo disputada por vários pretendentes. Romero pode ter como seu
vice o ex-secretario estadual Fábio Maia. Seria a demonstração inequívoca do
apoio do governador Ricardo Coutinho. Inclusive, Fabio Maia parece ser a
primeira melhor opção de Cássio Cunha Lima. Claro, o senador está com um olho
em 2012 e outro em 2014.